segunda-feira, outubro 29, 2007
Vija Celmins
Vija Celmins, Untitled #13 (Comet), 1996, Charcoal on paper
Vija Celmins, Saturn, 1982, Graphite on acrylic ground on paper
Vija Celmins, Untitled (Big Sea #1), 1969, graphite on acrylic ground on paper
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terça-feira, outubro 23, 2007
Josef Sudek, Last Roses, 1956
Gouttes d'eau - (1)
- Julio Cortázar, Cronopes et Fameux, Éditions Gallimard
Josef Sudek, Uneasy Night (from the series Remembrances), 1959
© Museum of Fine Arts, Boston
Portrait of Josef Sudek, "the poet of Prague"
Ver:
- Josef Sudek Studio
- Fine Art Photography Masters - Josef Sudek
- Andrew Smith Gallery - Josef Sudek. Still Lifes
- Stephen Cohen Gallery - Josef Sudek
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(1)
Gouttes d'eau -
«Une lecture mise en son, une création mise en musique.
Un texte de l'écrivain argentin Julio Cortazar.
Une réflexion pluvieuse sur les gouttes d'eau.»
Texte: Julio Cortázar
Interprète: Patrice Valota
Mix: Christophe Rault
Réalisation: Maylis Collet
3'30"
in http://www.arteradio.com
«Écrasement des gouttes
Je ne sais pas, regarde, c'est terrible comme il pleut. Il pleut tout le temps, dehors épais et gris, ici contre le balcon avec de grosses gouttes dures et figées qui s'écrasent comme des gifles l'une après l'autre, quel ennui. Voici une petite goutte qui nait en haut du cadre de la fenêtre, elle tremble contre le ciel qui la brise en mille reflets assourdis, elle gonfle et vacille, elle va tomber, elle ne tombe pas, pas encore. Elle s'accroche de toutes ses griffes, elle ne veut pas tomber et on la voit qui s'agrippe avec ses dents tandis que son ventre enfle, c'est à présent une énorme goutte qui pend majestueuse et soudain ! la voilà partie ! plus rien, une tache humide sur le marbre.
Mais il y en a qui se suicident et qui se rendent tout de suite, elles naissent du cadre et se jettent aussitôt dans le vide, il me semble voir la vibration du saut, leurs petits pieds qui se décollent et le cri qui les grise dans ce néant de la chute et de l'écrasement. Tristes gouttes, rondes gouttes innocentes. Adieu, gouttes.»
in Julio Cortázar, Cronopes et Fameux, Éditions Gallimard, Collection "Follio"
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quarta-feira, outubro 17, 2007
Stanley Kubrick, State Street, Chicago, 1949
Miles Davis, Walkin'
The Miles Davis Quintet digs into this Richard Carpenter classic on November 7, 1967 at the Stadthalle, Karlsruhe, Germany (Miles Davis Quintet European Tour 1967)
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Miles Davis,
Música,
Stanley Kubrick,
Vídeo
Keith Jarrett & Chick Corea Plays Mozart
Concerto For 2 Pianos & Orchestra In E-Flat Major, K. 365 (K. 316a): III. Rondeaux: Allegro
Chick Corea Akoustic Band, How deep is the ocean
Chick Corea Akoustic Band, On Green Dolphin Street
Chick Corea no CCB, 20 Out 2007, às 21h00.
«(...) O músico norte-americano é, juntamente com Herbie Hancock e Keith Jarrett, um dos nomes de topo do jazz contemporâneo e regressa a Portugal para subir ao palco do Grande Auditório do CCB apresentar, pela primeira vez, um espectáculo totalmente a solo.
Chick Corea é um dos músicos de jazz mais prolíficos e um dos espíritos mais critativos das últimas décadas.
As influências de Bud Powell e Thelonious Monk e, o trabalho com Stan Getz, Dizzy Gillespie, Sarah Vaughan e Miles Davis transformaram-no num verdadeiro camaleão: do avant-garde ao bebop, compôs também música infantil, e passou pelo jazz de fusão e sonoridades mais clássicas.(...)»
in CCB
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domingo, outubro 14, 2007
O Construtor Solness de Henrik Ibsen na Cornucópia
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fotografias de Paulo Cintra
Em cena no Teatro do Bairro Alto, em Lisboa, até 4 de Novembro.
(de 3ª a Sábado às 21:00 e Domingos às 16:00)
Ver:
- Teatro da Cornucópia
- O Construtor Solness de Ibsen
- Este espectáculo
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- Personagens e resumo do enredo
- Factos
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Sobre Henrik Ibsen (1828-1906):
- Estudo cronológico sobre a vida e obra de Ibsen
- Peças
- Ibsen com pintor
- Ibsen e o Realismo
- +
- Theatre Database. Henrik Ibsen (1828-1906)
- L'Encyclopédie de L'Agora. Henrik Ibsen
- Comédie Française. Henrik Ibsen
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Eilif Peterssen, Portrait of Henrik Ibsen, 1895
- Project Gutenberg. Titles by Henrik Ibsen
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Edvard Munch, Henrik Ibsen at the Grand Café, c. 1898
- Henrik Ibsen and Edvard Munch
- From Stage to Canvas. Ibsen's plays reflected in Munch's work
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fotografias de Paulo Cintra
Em cena no Teatro do Bairro Alto, em Lisboa, até 4 de Novembro.
(de 3ª a Sábado às 21:00 e Domingos às 16:00)
Ver:
- Teatro da Cornucópia
- O Construtor Solness de Ibsen
- Este espectáculo
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- Personagens e resumo do enredo
- Factos
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Sobre Henrik Ibsen (1828-1906):
- Estudo cronológico sobre a vida e obra de Ibsen
- Peças
- Ibsen com pintor
- Ibsen e o Realismo
- +
- Theatre Database. Henrik Ibsen (1828-1906)
- L'Encyclopédie de L'Agora. Henrik Ibsen
- Comédie Française. Henrik Ibsen
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Eilif Peterssen, Portrait of Henrik Ibsen, 1895
- Project Gutenberg. Titles by Henrik Ibsen
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Edvard Munch, Henrik Ibsen at the Grand Café, c. 1898
- Henrik Ibsen and Edvard Munch
- From Stage to Canvas. Ibsen's plays reflected in Munch's work
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quinta-feira, outubro 11, 2007
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And Now for Something Completely Different
«Épater le bourgeois».
O mais recente projecto de Lacoste da Silva
Encontramos Lacoste da Silva visívelmente emocionado com o seu mais recente projecto «Épater le bourgeois», de que é parte integrante um jogo de futebol. Lacoste confessa que terá sido a 178ª vez que revia esse mesmo jogo (mais coisa, menos coisa).
O projecto é difícil de entender e, já agora, de explicar - como reconhece o próprio autor:
«Eu próprio não percebi nada do que fiz!... Pedi a dois grupos, de onze homens cada, que andassem atrás de uma bola num campo relvado.
Os equipamentos de cada grupo seriam diferentes (um em cor-de-rosa e o outro em verde-água muito clarinho. Este esteve para ser em azul-cueca, mas depois decidi que não).
Seria uma alegria, perdão, uma alegoria à guerra, à fome, à sede e à falta de água que grassa no meu bairro desde há quinze dias.
Mas, entretanto, perdi-me no emaranhado das ideias que íam e vinham naqueles trinta segundos em que pensei alguma coisa.
E agora, não percebo nada do que fiz...
Bom, passando à frente, que isto agora não interessa nada.
É uma performance.
Pronto.»
Perante a nossa insistência, Lacoste da Silva inventa à pressa uma explicação mais completa, e talvez mais plausível, sobre o seu trabalho.
Diz Lacoste da Silva que «além de ser uma alegria, perdão (engano-me sempre!) uma alegoria à guerra, à fome, à sede e à falta de água que grassa no meu bairro desde há quinze dias,
é, sobretudo, uma clara alusão a duas das grandes influências que percorrem toda a minha obra e que é o filme "O Leão da Estrela", realizado por Arthur Duarte em 1947, e os Cinco Violinos.
Daí a legenda: "a bola é posta em jogo, os nossos avançam como leões, Canário recebe a bola e passa a Travassos, Travassos dribla (...) e passa a Vasques, Vasques recebe a bola e passa a Albano, Albano passa a Jesus Correia, Jesus Correia sente Peyroteo completamente isolado (...) e chuuutaaaaaaaaaaaaa!!!!!!!!!!!!!"»
Questionado sobre o valor das reticências entre parêntesis utilizadas na legenda da obra em questão, Lacoste responde que não conseguiu transcrever na totalidade a famosa cena do relato de futebol onde pautava o nosso saudoso e grande actor António Silva.
Lacoste da Silva acrescenta que o uso das reticências entre parêntesis, que se encontram um pouco por todo o lado no contexto da arte contemporânea, se deve possívelmente, na maior parte dos casos, a dificuldades de transcrição, ignorância, falta de tempo e/ou não sabe.
Nunca tinhamos reparado nesta tendência das reticências, mas Lacoste adianta que poderá existir uma relação com o "neo-niilismo".
Perguntamos se Lacoste quis dizer "neologismo", mas Lacoste assegura que não. Quis mesmo dizer "neo-niilismo".
Normalmente só se engana quando quer dizer "alegria", isto é, "alegoria".
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And Now for Something Completely Different
«Épater le bourgeois».
O mais recente projecto de Lacoste da Silva
Encontramos Lacoste da Silva visívelmente emocionado com o seu mais recente projecto «Épater le bourgeois», de que é parte integrante um jogo de futebol. Lacoste confessa que terá sido a 178ª vez que revia esse mesmo jogo (mais coisa, menos coisa).
O projecto é difícil de entender e, já agora, de explicar - como reconhece o próprio autor:
«Eu próprio não percebi nada do que fiz!... Pedi a dois grupos, de onze homens cada, que andassem atrás de uma bola num campo relvado.
Os equipamentos de cada grupo seriam diferentes (um em cor-de-rosa e o outro em verde-água muito clarinho. Este esteve para ser em azul-cueca, mas depois decidi que não).
Seria uma alegria, perdão, uma alegoria à guerra, à fome, à sede e à falta de água que grassa no meu bairro desde há quinze dias.
Mas, entretanto, perdi-me no emaranhado das ideias que íam e vinham naqueles trinta segundos em que pensei alguma coisa.
E agora, não percebo nada do que fiz...
Bom, passando à frente, que isto agora não interessa nada.
É uma performance.
Pronto.»
Perante a nossa insistência, Lacoste da Silva inventa à pressa uma explicação mais completa, e talvez mais plausível, sobre o seu trabalho.
Diz Lacoste da Silva que «além de ser uma alegria, perdão (engano-me sempre!) uma alegoria à guerra, à fome, à sede e à falta de água que grassa no meu bairro desde há quinze dias,
é, sobretudo, uma clara alusão a duas das grandes influências que percorrem toda a minha obra e que é o filme "O Leão da Estrela", realizado por Arthur Duarte em 1947, e os Cinco Violinos.
Daí a legenda: "a bola é posta em jogo, os nossos avançam como leões, Canário recebe a bola e passa a Travassos, Travassos dribla (...) e passa a Vasques, Vasques recebe a bola e passa a Albano, Albano passa a Jesus Correia, Jesus Correia sente Peyroteo completamente isolado (...) e chuuutaaaaaaaaaaaaa!!!!!!!!!!!!!"»
Questionado sobre o valor das reticências entre parêntesis utilizadas na legenda da obra em questão, Lacoste responde que não conseguiu transcrever na totalidade a famosa cena do relato de futebol onde pautava o nosso saudoso e grande actor António Silva.
Lacoste da Silva acrescenta que o uso das reticências entre parêntesis, que se encontram um pouco por todo o lado no contexto da arte contemporânea, se deve possívelmente, na maior parte dos casos, a dificuldades de transcrição, ignorância, falta de tempo e/ou não sabe.
Nunca tinhamos reparado nesta tendência das reticências, mas Lacoste adianta que poderá existir uma relação com o "neo-niilismo".
Perguntamos se Lacoste quis dizer "neologismo", mas Lacoste assegura que não. Quis mesmo dizer "neo-niilismo".
Normalmente só se engana quando quer dizer "alegria", isto é, "alegoria".
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Agora, a sério:
- Esta "entrevista" não tem nada a ver com a obra em questão.
Como é óbvio.
Mas quando vi a imagem que tinha tirado com a máquina fotog. do telemóvel,
deu-me para divagar... :o)
- Não deixem de ver a exposição
O Estado do Mundo
Plataforma 3
Um Atlas de Acontecimentos
7 Out a 30 Dez 2007,
Galerias de Exposições Temporárias da Sede, Pisos 0 e 01
Em particular, gostei muito dos trabalhos de Erinç Seymen e de Sze Tsung Leong.
No Gotasdagua (01 de Maio de 2006) encontram alguns trabalhos de pintura e fotografia de Sze Tsung Leong.
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Ver:
- O Estado do Mundo
- O Estado do Mundo. Programa > Plataforma 3. Um Atlas de Acontecimentos
- o-estado-do-mundo.blogspot.com
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And Now for Something Completely Different
sábado, outubro 06, 2007
Amália Rodrigues
(Julho de 1920 - 6 de Outubro de 1999)
Estranha forma de vida
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Fado da Bica
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Marujo Português
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Fado de cada um
Zanguei-me Com Meu Amor
Acompanhada à guitarra por Virgílio Teixeira, um dos actores mais bonitos do cinema português :o)
Trechos do filme Fado, História d'uma Cantadeira, de Perdigão Queiroga/Lisboa-Filme, 1947/48
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Quando eu era pequenina (popular)
Minha mãe me deu um lenço (popular)
Lírio Roxo (popular)
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Fado,
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Virgílio Teixeira
quarta-feira, outubro 03, 2007
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ANA MOURA. PARA ALÉM DA SAUDADE
Concerto no CCB, dia 7 Out 2007, às 21h
Ana Moura, Mapa do Coração
(Nuno Miguel Guedes/Fado Blanc)
Recorded live at Forte da Trafaria
Song included on Para Além da Saudade (2007)
«Neste trabalho, os fados tradicionais convivem com outros em formato canção e é nas letras que a fadista nos reserva algumas (boas) surpresas como no tema “E Viemos Nascidos do Mar” que conta com um poema de Fausto; Amélia Muge que lhe escreveu “O Fado da Procura”; ou na sua escolha de um poema de Fernando Pessoa em “Vaga, no Azul Amplo Solta”, do qual sai o título do disco. Este último tema foi musicado pelo lendário músico espanhol Patxi Andión, cantando-o também, em dueto e em castelhano, com Ana.
Destaque ainda para a participação de Tim Ries, o saxofonista dos Rolling Stones, que compôs a música de “Velho Anjo” e toca saxofone no tema “A Sós Com a Noite”. Recorde-se que Tim Ries convidou Ana Moura, em 2006, para integrar o segundo volume de “The Rolling Stones Project”.
Jorge Fernando é, mais uma vez, o produtor musical do disco, sendo também o autor/compositor de alguns temas. Ana Moura gravou com Custódio Castelo na guitarra portuguesa (o guitarrista também assina algumas músicas do álbum), Filipe Larson no viola-baixo e Jorge Fernando na viola. (...)»
in Fnac
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ANA MOURA. PARA ALÉM DA SAUDADE
Concerto no CCB, dia 7 Out 2007, às 21h
Ana Moura, Mapa do Coração
(Nuno Miguel Guedes/Fado Blanc)
Recorded live at Forte da Trafaria
Song included on Para Além da Saudade (2007)
«Neste trabalho, os fados tradicionais convivem com outros em formato canção e é nas letras que a fadista nos reserva algumas (boas) surpresas como no tema “E Viemos Nascidos do Mar” que conta com um poema de Fausto; Amélia Muge que lhe escreveu “O Fado da Procura”; ou na sua escolha de um poema de Fernando Pessoa em “Vaga, no Azul Amplo Solta”, do qual sai o título do disco. Este último tema foi musicado pelo lendário músico espanhol Patxi Andión, cantando-o também, em dueto e em castelhano, com Ana.
Destaque ainda para a participação de Tim Ries, o saxofonista dos Rolling Stones, que compôs a música de “Velho Anjo” e toca saxofone no tema “A Sós Com a Noite”. Recorde-se que Tim Ries convidou Ana Moura, em 2006, para integrar o segundo volume de “The Rolling Stones Project”.
Jorge Fernando é, mais uma vez, o produtor musical do disco, sendo também o autor/compositor de alguns temas. Ana Moura gravou com Custódio Castelo na guitarra portuguesa (o guitarrista também assina algumas músicas do álbum), Filipe Larson no viola-baixo e Jorge Fernando na viola. (...)»
in Fnac
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