domingo, agosto 20, 2006

Matej Krén


Matej Krén, Book Cell, instalação, 2006, CAM

«(...) A memória e o saber acumulados nos livros reunidos, fechados e inacessíveis, diversos e preciosos serão potencialmente recuperados no final, quando todos puderem regressar à sua função de ser lidos, mas terão sido entretanto trabalhados como matéria escultórica e como espírito do lugar em que o artista se propõe reter-nos: um recinto hexagonal com uma passagem definida por espelhos que asseguram a vertigem da queda, a desmultiplicação ad infinitum, o pânico da desorientação espacial próprios de um infinito virtual. (...)»

Até 31 de Dezembro no Centro de Arte Moderna.



Eu não entrei. Não consegui.
E pelo que vi, não fui a única.
Quem conseguiu passar por lá, adorou :)


Matej Krén, Book Cell, instalação, 2006, CAM
(Fotog. de Luísa R., Agosto 2006; máq. fotog. do telemóvel)


Matej Krén, Book Cell, instalação, 2006, CAM (pormenor)
(Fotog. de Luísa R., Agosto 2006; máq. fotog. do telemóvel)

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12 comentários:

manu disse...

não conseguiram entrar porquê?
fiquei curioso...
é perigoso, estava muita gente?

Luísa R. disse...

Tens de ir ver :)

Mais. Tens de entrar.
Se conseguires, claro :)

Boa viagem ao infinito.

manu disse...

Tens de lá voltar, depois de entrares vais ver que é fácil e giro...
(gostei mais de olhar para cima do que para baixo :)

Luísa R. disse...

És um aventureiro :O)

(há um pequeno senão... tenho vertigens.
Os livros poderiam voar para as redondezas e as pessoas pensarem que seria uma performance...
Reparaste que o espelho está partido à saída? Já deve ter havido algumas «performances»)

manu disse...

É mesmo uma pena... não podes ir de cadeira de rodas? :)))
reparei numa parte que parecia partida mas pensei que era mesmo assim.
(sem ninguém ouvir: à saída tem uma pequena rampa, como ainda ia a olhar para cima, não reparei... pensei que já fosse a cair lá para baixo... aí sim assustei-me um bocadito.)

Claire-Françoise Fressynet disse...

Vou esperimentar isto quanto antes.

Luísa R. disse...

olá Claire,

Estás curiosa? tens de ir lá para saberes do que estamos a falar :O)
Depois, diz qualquer coisa.

Adorei as tuas pinturas!
Para quando outra exposição?

Claire-Françoise Fressynet disse...

Ola gotadagua adorei o teu :o)
Vou lá ver sim depois comento mas agorinha vou a colecção Rau que esta quase para sair .
Quanto a expor não tenho nada em vista mas aviso-te.bjs

Claire-Françoise Fressynet disse...

Adorei,apesar de saber como esta construído tive de fazer vários exercícios para conseguir estabilizar lá dentro e desirisar o pelo,olhar para cima foi mais fácil depois lá consegui ir para o fundo pena ser proibido andar sobre os espelhos,já ia... Boas férias.

Anónimo disse...

eu também não consegui... mas gostei muito!

Luísa R. disse...

Claire, rapariga destemida :O)

É incrível como, racionalmente, sabemos que o que estamos a ver é impossível (não iriam fazer um buracão no chão do CAM... Digo eu...) e, mesmo assim, a mensagem não chega ao nosso corpo e ficamos cheias de vertigens e, como dizes, temos de nos esforçar para «desirisar o pelo»...

Batixa, estás como eu:
não consegui... mas gostei muito.
(um conceito que tem muito que se lhe diga)

sonia a. mascaro disse...

Incrível esta instalação. Fiquei mesmo muito curiosa para saber qual a sensação daqueles que entraram e qual o receio daqueles que não conseguiram entrar...