E porque não uma máquina de vender livros no Jardim do Príncipe Real?
Não comparando duas realidades diferentes e associando livros ao Jardim do Príncipe Real, lembrei-me de ter visto algumas imagens antigas de uma biblioteca de jardim, duas das quais reproduzo mais abaixo neste post.
Resumindo a história:
As Bibliotecas Jardim da Estrela e do Jardim do Príncipe Real são inauguradas nos anos de 1938 e 1939, respectivamente.
De 1950 a 1960, «existem 12 Bibliotecas móveis de jardim em funcionamento, no Jardim Augusto Gil (Largo da Graça), no Jardim da Praça João do Rio, no Jardim do Campo Grande, no Jardim do Príncipe Real, no Jardim da Estrela, no Jardim Júlio Castilho (Miradouro de Santa Luzia), no Jardim António Feijó (Anjos), no Jardim Teófilo Braga (Campo de Ourique), no Jardim da Praça do Império (Belém), no Jardim Nun’Álvares (Santos-o-Velho), no Jardim Constantino».
São extintas em 1980.
A Biblioteca Quiosque Jardim da Estrela, é a única a ser reestruturada em 1993 e colocada em local mais acessível.
Mário Novaes, Biblioteca Municipal no Jardim da Praça Rio de Janeiro, hoje Príncipe Real, 1949, AFML-A12335
Eduardo Portugal, Biblioteca Municipal no Jardim da Praça Rio de Janeiro, hoje Príncipe Real, 1939, AFML-A5399
A ver:
Arquivo Fotográfico Municipal de Lisboa (se quiserem procurar imagens de Lisboa. A ele pertencem as imagens antigas deste post)
Agenda Cultural da CMLisboa/Jardins/Jardim do Príncipe Real(imagem actual do post e alguma informação acerca do jardim)
BLX (Bibliotecas Municipais de Lisboa)/Elementos para a história das BLX
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No meio do ruído das coisas.
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poeta, professor; e a de Luís Carmelo (1954), romancista, professor, poeta,
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Há 1 ano
11 comentários:
: )
Ideia genial...não me lembro nada de ver essas máquinas ?!? (extintas em 1980...)
Hoje em dia tens o Book Crossing. A maior parte dos livros é deixado em bancos de jardim. Infelizmente, a maioria das pessoas pensa que é um livro esquecido e não ligam...
Qto a Miss Daisy, porque não vamos juntas??
Bjs
Não consigo compreender porque morrem as boas ideias.
Que bom descobrir outro local (blog) para viajar e sonhar!
Isa,
«Não comparando duas realidades diferentes»: não comparo as actuais máquinas de vender livros (existentes em Paris, Barcelona, etc.)às nossas bibliotecas de jardim extintas em 1980 :o)
Foi só uma associação de ideias:
livros e Jardim do Príncipe Real.
Gosto da ideia dos livros espalhados pela cidade, em especial pelos jardins.
Guardo uma boa memória dos jardins da minha infância (embora não me lembre das tais bibliotecas de jardim) e, dá-me ideia que, actualmente, não há a mesma vivência dos espaços verdes de Lisboa.
Mas da realidade actual pouco sei, em boa verdade.
Quanto ao teatro, alinho sempre :o)
Temos de combinar.
Bjs
Parole,
Igualmente!
Adorei o teu blog :o)
Bjs
tive o tlm no silêncio, daí só ter visto a msg à noite....sorry****bjs
A biblioteca de jardim de que me recordo era na Figueira da Foz: um quiosque lindíssimo, de madeira, com o formato de um livro. Por esse tempo aprendia eu a ler, e o livro de madeira era uma espécie de pequena caverna de Ali Babá. Outro modo, com efeito, de habitar os jardins o próprio tempo. Adorei revisitar ambos, nestas fotografias.
Devia ser bem engraçada a tua biblioteca de jardim :)
keres substituir o senhor do R5 castanho por uma mákina de livros? :)
Hum... Se calhar não era boa ideia.
Embora não goste de R5 castanhos.
o ideal seria o Sr. trocar o R5 castanho por uma máquina de livros com várias cores...
isso é que era... :O)
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