Na maior parte das situações na época moderna, a interpretação corresponde à recusa filistina de deixar em paz a obra de arte. A verdadeira arte tem a propriedade de nos deixar nervosos. Ao reduzir a obra de arte ao seu conteúdo para depois interpretar esse conteúdo, é o mesmo que domesticar a obra de arte. A interpretação torna a arte dócil, conformada.
Susan Sontag in Contra a Interpretação e outros ensaios, Lisboa, Gótica, 2004, p. 24
No meio do ruído das coisas.
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Duas despedidas tristes: a de Paulo Tunhas (1960), filósofo, cronista,
poeta, professor; e a de Luís Carmelo (1954), romancista, professor, poeta,
ensaís...
Há 11 meses
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